A ozonioterapia tem se destacado como uma alternativa eficaz e de baixo risco no tratamento de dores crônicas, especialmente em pacientes que não respondem bem aos medicamentos tradicionais ou buscam opções menos invasivas. Utilizando uma mistura dos gases oxigênio e ozônio, a técnica atua na raiz do problema, com efeitos anti-inflamatórios, analgésicos e regenerativos.
Neste artigo, você vai entender como o ozônio age na dor, quais são as indicações mais comuns e por que ele está se tornando uma opção terapêutica tão procurada.
Como o ozônio atua na dor?
A dor crônica, diferente da dor aguda, persiste por semanas, meses ou anos e está geralmente associada a processos inflamatórios contínuos ou lesões degenerativas. O ozônio, ao ser aplicado no organismo, promove:
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Redução do estresse oxidativo
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Inibição de mediadores inflamatórios (como o TNF-α e interleucinas)
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Melhora na oxigenação dos tecidos lesionados
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Aumento na liberação de endorfinas (analgésico natural do corpo)
Esses mecanismos tornam a ozonioterapia uma abordagem eficaz para aliviar a dor, reduzir a inflamação e melhorar a mobilidade e qualidade de vida.
Indicações da ozonioterapia em dores crônicas
A técnica é amplamente utilizada no tratamento de diversas condições que envolvem dor persistente, como:
1. Doenças osteoarticulares
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Artrite e artrose
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Hérnia de disco
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Bursite e tendinite
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Sinovite e espondilite
Nesses casos, o ozônio é geralmente aplicado diretamente na articulação afetada, promovendo alívio rápido e progressivo da dor.
2. Dores musculares e miofasciais
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Fibromialgia
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Contraturas musculares
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Dor lombar e cervical crônica
O ozônio melhora a circulação e relaxa a musculatura, ajudando a desfazer pontos gatilho de dor e recuperar a função muscular.
3. Neuropatias e dores irradiadas
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Dor ciática
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Neuralgia do trigêmeo
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Neuropatia diabética
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Síndrome do túnel do carpo
A ozonioterapia reduz a inflamação ao redor dos nervos, restabelecendo o equilíbrio elétrico e diminuindo a compressão neural.
Resultados clínicos e duração do tratamento
Pacientes costumam relatar melhora significativa já nas primeiras sessões, com progressão ao longo do tratamento. O número de sessões varia entre 6 a 20, dependendo da gravidade da dor e da resposta individual.
A terapia pode ser aplicada em conjunto com fisioterapia, acupuntura e reabilitação motora, potencializando os resultados.
Vantagens da ozonioterapia para dor
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Baixo risco de efeitos colaterais
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Procedimento ambulatorial, sem necessidade de internação
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Evita ou adia cirurgias em muitos casos
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Reduz ou elimina a necessidade de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios
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Melhora global da qualidade de vida do paciente
Esses diferenciais tornam a ozonioterapia especialmente indicada para pessoas que sofrem com dor constante e desejam uma alternativa natural, eficaz e segura.
Contraindicações
Apesar de segura, a ozonioterapia não é indicada para pacientes com:
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Deficiência de G6PD
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Hipertireoidismo grave
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Gravidez (principalmente no primeiro trimestre)
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Epilepsia não controlada
A avaliação médica prévia é fundamental antes de iniciar o protocolo terapêutico.
Conclusão
A ozonioterapia vem se consolidando como uma opção eficiente e moderna no tratamento da dor crônica, oferecendo alívio sem os efeitos colaterais típicos dos medicamentos de uso contínuo. Quando realizada por profissionais capacitados, ela pode transformar a vida de quem convive com a dor todos os dias — devolvendo mobilidade, conforto e bem-estar.
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